Boa tarde a todos...

Permitam que fale de duas situações reais e que vivi de perto.
Uma menina com 16 anos criada num seio familiar bastante conservador e repreensor.Teve o seu primeiro namorado e sem que nenhum planeasse engravidou.
Pensaram nos pós e contras da situação e como duas crianças iriam criar um bébé?Com que dinheiro,em que casa?e todo o futuro deles próprios seria totalmente diferente do que já haviam idealizado.
Nesta situação toda a menina estava em pior situação porque caso a familia descobri-se provavelmente o que a iria esperar era a rua. Enquanto ele...iria seguir a sua vida como se nada fosse.Iria-se lembrar do filho? quando nem dele ainda sabia tratar?!
Pareceu-lhe que a solução mais adequada seria o aborto.
Ainda hoje sofre por isso,mas na altura...
E vamos nós fechar a porta ou confortar e deixar que a vida lhe dê uma segunda oportunidade?!
Se Deus é misericordioso porque não seguimos o seu exemplo?!

O segundo exemplo que vos posso dar é também de uma menina que com 16 anos que engravida e decide dar o seu bébé para adopção.
Permitindo assim que essa criança tivesse um lar que provavelmente ela não havia tido.
Contudo essa criança ainda hoje sofre o trauma do abandono.
E foi criada num seio de amor e carinho.
Ironia do destino?
Essa criança que hoje é uma mulher não consegue ter filhos!

Deus tem os seus misterios por isso não cabe a qualquer um de nós tentar apontar o dedo ou mesmo justificar os actos de outros irmãos.
Até porque cada caso é um caso...e Deus escreve certo pelas linhas mais tortas que já possam ter visto!
Fiquem com amor e luz

Eu me pergunto de forma muito crítica com relação ao aborto, mas vejo a maioria das pessoas ver a questão de forma menos prática e mais miraculosa.
Uma mulher se une maritalmente e em condições financeiras adversas se vê grávida por acidente. Ela aborta o feto e depois de 10 anos, com sua estrutura econômica elaborada, decide ter o rebento que outrora não pode.
Lógico que ninguém a condenaria por tal ato, já que isso é bom e prolífico.
Mas na maioria dos casos, uma desalmada ignorante e sem coração lança os filhos de noitada nas mãos da mãe, irmã ou outro parente ou conhecido, deixando essa criança sem amor e com um enorme complexo de abandono e desvalor.
Obviamente que seria menos pior que essa útlima não tivesse as crianças, pois assim poderia estar a criar monstrinhos ao invés de seres humanos.
É algo como licenciar a polícia para Matar os marginais, ou seja, o serviço sujo, não é você que faz e geralmente damos as costas para esses detalhes.
Assim, mesmo sabendo que a probabilidade dessas crianças geradas na miséria e desafeto, tornado-se marginais é muito mais alta nesse segundo caso, do que no primeiro, onde o filho "Pensado" e planejado pelo casal terá muito menos chances de ser nocivo a si mesmo e aos demais, a alternativa do aborto seria indeferida nos dois casos?
OU seja, se disserem que sim, admitem que é melhor licenciar a polícia para matar os bastardos que poderiam ser refreados no nascer até condições mais propícias do mundo. Pra que pressa com esse monte de gente ignorante e sem qualidade, se podemos dar-lhes uma estrutura melhorada na medida em que deixarmos o mundo para poucos, mas de qualidade?

Manou bem Renatão, mas dando um"confere" podemos dizer que segundo a doutr8na o aborto é crime sempre já que ninguém pode decidir nem sobre a sua própria vida ou dar cabo da de outrem mesmo que este ainda esteja em vias de nascer.
ainda segundo a doutrina o crime é menos agravado no caso de periclitação da incolumidade física da gestante ou perigo de morte, mas ainda assim continua a ser crime.
O que me sugere o caso do Estupro, é um pensamento de que ali, em respeito a vítima, faz-se outra vítima, e sem que a primeira estivesse em processo que lhe expusesse a segurança vital.
quyer dizewr, no caso de estupro, para salvaguardar a mral da familia e a vontade da gestante em não abrigar no ventre aquele rebento que não era do seu querer, por ser ela vítima, pode abortar, mas e o Espírito em vias de nascer? Ele foi o autor do estupro, foi ele quem deu causa, foi ele quem incentivou a estuprada a passar por aquele local onde ocorreu o crime? Não? Ora então ao privar-se-o da vida, faz=se dele, uma outra vítima não?
Então, onde entraria, nesse caso, a Soberana Bondade e Suprema Justiça de Deus?
abração,
Moura

As vezes acho engraçado algumas discussões onde nos arriscamos a dizer o que é certo ou errado, e que tipo de comportamento seria o esperado por parte de algumas pessoas.

Somente o conhecimento é capaz de nos fazer refletir sobre o que é certo ou errado. Estamos em um planeta primitivo (E sem conhecimento eu nem poderia afirmar isso  , mas li o livros dos espíritos e lah tava escrito rsrs)...

...logo, uma pessoa que não tenha conhecimento suficiente sobre "os porquês" teria de suportar determinadas provações e enfrentar certas dificuldades, obviamente irá optar pelo caminho que lhe gere mais conforto ou então menos sofrimento.

Muitas pessoas sequer ouviram falar de provações ou expiação, há outras ainda, que não tiveram um conjunto de experiências em sua vida, capaz de fazê-las sentir QUE DEUS EXISTE, e ainda há aquelas que acreditam que Deus existe, mas não sabem os planos que Ele tem para nós.

E acreditem....  essas pessoas as quais eu me refiro, compartilham o mesmo planeta que nós, e mais.... muitas vezes podem ser vizinhos nossos, ou colegas de trabalho.

E as leis estão ai para todos nós de forma única, sem diferenciar o quão cada um é evoluído espiritualmente para melhor poder discernir o certo do errado.

Talvez uma mulher humilde, trabalhadora e com pouca instrução, que tenha sido vítima de estupro por um "pingaiada sujo e inconsequente" que vive no bar da esquina, e que "pelo que se pode presumir" é forte candito a possuir alguma DST, deseje além de "trocar de pele", "sumir pra bem longe", "acabar com a situação de pobreza que a expõe a estes riscos", aproveitar o pacote e também COMETER UM ABORTO!

E talvez ela conte com o apoio do marido, também humilde, porém honesto e trabalhador, igualmente com pouca instrução, que além de compartilhar dos desejos da esposa violentada também deseja matar o "canalha do pingaiada com as próprias mãos".

As consequências no plano espiritual são cobradas de cada um de acordo com aquilo que têm conhecimento, o que nós podemos FAZER, é trabalhar para que a luz do conhecimento, seja visível por mais pessoas, especialmente as que se encontram próximas a nós.

Com relação aos colegas que se acham aptos a dizer o que é certo ou errado, seria bacana estudar a possibilidade de montar um centro de apoio a mulheres estupradas ou portadoras de gravidez indesejada, para ouví-las e instruí-las sobre o melhor caminho a seguir.

Um abraço!!

Complementando o meu post anterior...

Talvez o cenário que citei anteriormente mudasse radicalmente caso a mulher estuprada fosse uma pessoa instruída, consciente da existência de Deus, e porque não, até mesmo da Doutrina Espírita.

Neste caso, tanto ela quanto o marido entenderiam que o acontecido deve ter um propósito, visto que desfrutam de boa vida, instrução, trabalho honesto, segurança, e que o acontecido não se deu por maus hábitos da vítima.

Lutariam para recuperar o moralmente o agressor, e criariam a criança com todo o amor que um filho merece, mesmo que a feição da criança trouxesse a memória a lembrança do agressor. O casal teria forças para encarar as pessoas de seu bairro naturalmente e seu marido, jogaria bola com o menino como se o menino fosse filho de seu próprio sangue.

Orgulho, ódio, rancor, falta de caridade são coisas q afastam o espírito da perfeição.

Se reconhecer pequeno e humilde as vezes é muito bom, pois nos desobriga de carregarmos máscaras de hipócritas por não cultivarmos pensamentos ou sentimentos que nossa evolução ainda não permitem.

No meu entendimento um casal que se portasse da forma como escrevi aqui, estaria muito próximo da perfeição "no que se refete a este aspecto (afinal temos q evoluir em todos os sentidos)".

Penso que seria bom se todos nós refletissemos sobre nossos julgamentos antes de expressarmos nossas opiniões, talvez não seja muito produtivo participarmos de discussões onde nosso desfecho pode ser "faça o que eu digo, não faça o que eu faço (ou o que eu faria)"!

Quem seria mais importante, os espíritos ou os homens completos?

O mundo dos homens é a arena onde ocorrem os fenômenos. Espíritos são contrapartes ondulatórias, mas não são homens e assim dependem do universo físico para poderem surgir como eventos completos de um processo integrado de fatos que, repito, ocorrem e se desenrolam de forma completa apenas no físico.
Todo o conhecimento humano ocorre através do plano físico, apesar de ter origem no “Akasha” ou recipiente Universal das formas arquetípicas e partir daí flui para o mundo físico através da mente humana. Espíritos não sabem ou ensinam coisas que não aprenderam no mundo físico, mas apenas as coisas que vivenciaram no mundo físico. Einstein, Bohr, Planck, Heisenberg e todos os grandes gênios não foram espíritos, mas HOMENS que no plano físico desenvolveram teorias e descobriram Princípios Físicos da Natureza  única e exclusivamente aqui. A Natureza se desenvolve aqui e todas as demais condições básicas da sua premissa também. A Metáfora do Éden corrobora isso e mostra que o mundo das emanações, Atziluth, precisa do físico para se manifestar. A panacéia humana por sobre um mundo posterior promissor não é tão alvissareira, pois é aqui o palco dos fatos.
Uma célula ovo ou zigoto é pouco mais do que um espermatozóide ou óvulo e quando unidos, começam a gerar o habitáculo de um novo espírito. Ora, há então algum ponto entre um homem e um espermatozóide aonde um homem seja realmente um homem. Nesse ponto, um aborto seria um crime. Sem o cérebro absolutamente desenvolvido, um homem não tem condição de relacionar-se com o mundo físico. Portanto, um feto em sua fase inicial de existência não é e nunca será um homem.
Se há crime, é o de deixar nascer uma criança indefesa na mão de gente torpe. A maioria não pondera isso por não ter muita imaginação e compaixão, se atrelando a velhas âncoras desenvolvidas pela Velha Igreja que manteve o Mundo no obscurantismo.
Antes de nascer, o homem tem o direito de “nascer bem” ou com o mínimo para poder se entender como gente.
Por, isso espíritos não podem ensinar homens, mas ao contrário.
Sectários de doutrinas e pensamentos sem lógica universal convertidos há menos de 2 décadas são capazes de se arrogar como doutores,  porém a sabedoria Vedanta está para o espiritismo assim como a hebraica está para o cristianismo e o Kardecismo, revela muito, mas não tudo, mesmo por uma questão estratégica. Não poderia o aluno saber mais do que o mestre pelo simples fato de que o conhecimento humano acontecer por um marco inicial já postado por outros. A questão das Leis universais como o Karman e a Metempsicose, não são fruto de uma dedução ou aprendizado fugaz ou invenção, mas reflexões e observações feitas previamente. Kardec se baseou nos Vedas e outras vertentes bramânicas, mas particularizou e transcodificou  certos conhecimentos anteriores.
Não há sabedoria humana 100% dotada de razão, por isso estar aberto a novos conhecimentos e ter a humildade de não se arrogar como perfeito, deve ser o modelo. Prudência, lógica e abnegação, pois esse mundo precisa de verdade, custe o que custar.
Doutrinas e crença pertencem à formação da raça humana, mas nada é superior à lógica e nenhuma religião é superior à verdade.

Obrigado pela atenção, correção e consideração, me sinto muito valorizado.
Há no entanto, pela minha ciência com o mundo, um limiar mais exigente na relação com o "crer". Admito e aceito que cada indivíduo, na medida em que não consegue, por si mesmo, se desamarrar das dúvidas e ter plenas certezas a respeito de algo desconhecido. Os homens recorrem infalivelmente a certo tipo de mistura onde o coquetel certeza se torna parte conhecimento e parte fé. A impossibilidade da comprovação "total" da fenomênica proposta por uma facção da sabedoria humana (qualquer doutrina), quer distinta por condições diversas como situação ondulatória (mundos concepcionais), grau de desenvolvimento mental ou espiritual (civilização distinta pela evolução), tempo-espaço, ou simplesmente elevação evolutiva mais tênue, não deixa de ser uma versão, pois nós, por não sabermos tudo podemos apenas dizer que:
Não sabemos muito bem o que desconhecemos, pois só conhecemos parte de um todo sem começo e sem fim.
No entanto, isso não inviabiliza o Kardecismo, pois como já afirmei, a Doutrina Vedanta é o Mar para aonde o Caudaloso Rio do Kardecismo aflui.
A imprecisão, omissão, ou abrandamento de certos aspectos que transcendem a vida emocional, foco da mente humana nessa época, são evidentes para aqueles que já estudaram os momentos ou estados de consciência humano atual.
Não seria uma assertiva desqualificar o que de mais próximo, no mundo ocidental, existe da verdade para trazer à tona uma discussão, para muito poucos e seletos estudantes que já cruzaram o terceiro véu, produtiva.
A maioria das pessoas necessita da paixão para poder admitir como passivo de realidade aquilo que não entende.
"Bem aventurados o que crêem sem ver", frase invertida e como muitas outras, deturpada no sentido, pois a vantagem de crer se faz pela compreensão sem ter que "ver" o milagre como prova daquilo que se pretende. Pois entender é  a chave, enquanto crer é um estágio intermediário de não inferência sobre o fenômeno, um estado passivo e adestrado.
A dependência dos espíritos em relação ao mundo físico é estritamente evolutiva, e tudo e todos foram homens e coisas físicas. A intuitiva denominação sobre a origem espiritual da nossa capacidade recai justamente nesse termo, "espírito", que assume um caráter primordial, como de fato o é, mas se o mundo fosse dispensável, com certeza não haveriam homens físicos e nem mundo físico, tudo seria conceitual ou pertencendo ao mundo das emanações.
Não podereis me provar que exista um espírito, ao invés de um homem, na pessoa de Kant, Nietszche, Einstein, Hitler, Jesus, Confúcio, Stalin, Mao, Buda, Ghandi e que todos os atos por esses empetrados não são atribuídos a eles próprios. Obviamente que são espíritos, mas produzem seus milagres no mundo físico e dele precisam para agir.
Não temo espíritos, mas homens, pois espíritos são como programas de computador (conceituais e abstratos em relação ao físico) e homens são computadores com programas que podem operar ações físicas e também conceituais. Um homem, então, é superior a um espírito, fato mais do que provado pelo próprio "Espiritismo" justamente quando afirma que há uma fila de espíritos querendo ser homens, digo, querendo encarnar. Assim, o mundo é dos homens e os espíritos dependem de homens, como dependeram do próprio Kardec e muitos outros para poderem até mesmo se comunicar.
Aquele que ouve suas vozes na consciência já passou o primeiro véu.
Melhor abortar um ínfimo "ser", ainda que "ser" do que jogar um "ser" no mundo despreparado para apenas se atrasar mais. Basta olhar para as favelas (Brasil), bailes "funk", drogas, sexo irresponsável e animalesco, gravidez indesejável para entender que a possibilidade de nascimento de um ser capenga e deformado pode ainda ser agravado pela escola de maldade  e desamor em que nasce. Protelar sua vinda até a existência de condições favoráveis (poxa vida, se alguém negar isso, enterre-se, pois está morto) só lhe dará uma vida digna e uma chance de aprendizado, amor e desenvolvimento melhores. "Jogar" uma criança no mundo que sofre as energias negativas da pobre e alienada mãe que já a rejeita no momento em que dela sabe, se isso já não é pior do que o aborto, me perdoem, precisam reavaliar suas posições.
Da mesma forma reparo as opiniões sobre a eutanásia e uso de forma artificiais de prolongar a vida, muitas delas lamentáveis e anti-cristãs, apenas imbuídas de medo e soberba.
Mas, quando conseguem entender, alguns poucos, independente da doutrina, isso é o cume da pirâmide.

Namastê.